A Cidade das Artes, que já foi Cidade da Música, pode ser
inaugurada em setembro próximo. A previsão foi dada pelo secretário municipal
de Cultura, Emílio Kalil, em audiência pública na Câmara do Rio, na manhã desta
terça-feira (29/05).
Kalil esclareceu que o nome Cidade das Artes se deve às
muitas possibilidades oferecidas pelo complexo, conforme seu entendimento. "É
um complexo onde não cabe apenas a música", afirmou. O projeto, de acordo com o secretário, ainda
tem obras a serem concluídas e, até o momento, só conta com uma Organização
Social interessada na gestão.
Por outro lado, anunciou a inauguração das arenas da Pavuna
e da Penha, assim como dos teatros Imperator e Ipanema. Segundo o secretário, o
trabalho desenvolvido pela Cultura permitiu que o Rio ocupasse todas as listas
dos melhores espetáculos. "Isso nos mostra que estamos indo muito bem",
considerou. Ele relatou que a parceria com a Secretaria de Esportes e Lazer
permitiu a ocupação das Vilas Olímpicas como espaços de cultura, proporcionando
acesso aos moradores das áreas.
O vereador Reimont (PT) disse ao secretário que está
preocupado com o remodelamento e reestruturação do Imperator. Ele reclamou pelo
que considerou abandono do Cine Guaraci, em Rocha Miranda, e do Cine Vaz Lobo.
Para 2013, a Secretaria Municipal de Cultura tem como
principais metas os programas de expansão das Lonas Culturais, Cultura na Rua e
Gestão, Difusão, Preservação e Democratização da Política Cultural. A expansão
das lonas culturais, segundo o secretário, tem como objetivo ampliar o acesso à
cultura em regiões onde a oferta é escassa ou nenhuma, diminuindo, assim, as
diferenças na distribuição de equipamentos e atividades culturais em toda a
cidade.
RioFilme
O presidente da Distribuidora de Filmes S.A (RIOFILME),
Sérgio Sá Leitão, lembrou que a empresa completa 20 anos e terá direito a uma
grande comemoração em novembro, quando serão apresentados filmes produzidos
nesse período (de 1992 a 2012). Ele declarou que o objetivo maior da empresa
municipal é consolidar o Rio como principal centro de produção audiovisual da
América Latina. Dessa forma, se aplica na ampliação do acesso da população carioca
à produção audiovisual, através do programa Rio Capital da Indústria Criativa:
Audiovisual.
O presidente mostrou a evolução dos investimentos, que
passaram de R$ 1, 1 milhão em 2008 para R$ 21, 2 milhões em 2011, com um total de
projetos de 22 em 2008, para 95 em 2011. A receita da empresa passou, segundo
Sérgio Leitão, de R$ 1, 4 milhão em 2008 para R$ 6, 6 milhões em 2011 e o custeio
passou de R$ 3 milhões em 2008 para R$ 3, 1 milhões em 2011, mostrando uma queda
considerada por Sérgio como muito positiva. Sérgio destacou que o retorno do
investimento reembolsável da RioFilme foi de 97%.
Planetário
"O Planetário bateu metas. Abriu suas portas para a
população de forma geral, conseguiu atender mais alunos da Rede Escolar e hoje
é a maior empresa do ‘ramo' no Hemisfério Sul", declarou Celso Cunha,
presidente da Fundação Planetário da Cidade do Rio de Janeiro.
A auto-sutentabilidade da Fundação é uma das metas
apresentadas por Celso para 2013, reduzindo assim o grau de dependência do
Planetário quanto aos recursos do Tesouro Municipal, a fim de aumentar a
capacidade de manutenção e investimento. A outra meta é a popularização do
Planetário, a fim de garantir o acesso
às suas atividades a toda a população carioca, especialmente aos menos
favorecidos.
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