"O desafio agora é chegar a um modelo constitucional, pelo bom senso. Não se pode esperar a decisão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que poderia vetar o projeto. Mas a ampla maioria da Câmara que aprovou a emenda não deve voltar atrás, especialmente em ano eleitoral", aposta o deputado federal Otavio Leite (PSDB-RJ). "Um deputado de Quixadá (CE) comentou: ''Meu município passa a receber R$ 4 milhões''. Sabe o que representa para essa cidade? A União precisa ficar com a responsabilidade de repassar recursos a essas regiões, mas não se pode retirar as compensações devidas aos estados e municípios produtores", completa.
Líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR) defende que a decisão sobre os royalties fique para depois das eleições. Os senadores Renato Casagrande (PSB-ES) e Pedro Simon (PMDB-RS) discordam. Eles querem que a discussão seja encerrada antes do pleito. "Se ficar para depois, será fácil para o governo usar sua maioria e manter o projeto da forma que lhe interessa", disse Simon, enquanto Casagrande argumenta que todos os projetos do pré-sal devem ser votados em conjunto. Segundo ele, a votação em separado foi responsável pela aprovação da emenda Ibsen na Câmara.
Outra grande dificuldade de consenso está no projeto de lei que institui o Fundo Social, que receberá recursos do pré-sal. O senador Edison Lobão (PMDB-MA), que se despediu do Ministério de Minas e Energia e reassumiu o mandato, será o relator do projeto na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE). Entre suas incumbências, está a discussão sobre emenda que destina 5% dos recursos à recomposição das perdas de aposentadorias acima do salário mínimo.
Jornal O Dia
06/04/2010, Economia.
Nós, representantes do Rio de Janeiro, iremos a todas as instâncias para evitar esse absurdo e essa violência contra o nosso povo! Contra a covardia em defesa do Rio.
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