quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Rio: boatos agravam clima de apreensão


Além dos ataques reais dos criminosos - uma reação à política de pacificação do estado, segundo o governo -, boatos de arrastões e incêndios se espalham pela cidade, aumentando o clima de apreensão.
Fatos isolados ganharam força na internet, que vincularam as autorias aos marginais.
O governador Sergio Cabral e o secretário de Segurança, José Mariano Beltrame, pediram que a população mantenha a calma e tenha cuidado com as informações passadas nas redes sociais sem mediação.
- Estamos vendo a angústia da população. E a angústia dela também é a nossa. Tiramos o território dessas pessoas (os traficantes), mas o Rio tem que virar essa página, e esse é o momento - comentou Beltrame.
Na rádio CBN, Cabral fez um apelo à população:
- Nós não vamos nos desesperar. Mantenham a calma, mantenham a rotina. É a melhor resposta. O que eles querem é o pânico. Peço à população muita serenidade, tranquilidade. Nós estamos enfrentando uma reação desesperada (dos bandidos).
Por Daniel Brunet e Marcelo Dutra, O Globo.
A seguir, veja os principais trechos da entrevista com Beltrame na manhã desta quinta-feira (25) realizada pela rádio "CBN": 
Enfrentamento
"A polícia tem que fazer o que está fazendo. Não podemos ficar só apagando incêndio. Há um planejamento, que levou dois anos para ser feito, mais dois anos para ser implementado, e já traz resultados sólidos (o secretario referia-se às UPPs). A resposta vai ser dada no momento certo para a sociedade. UPP é uma resposta. O Rio de Janeiro ficou durante décadas que nem cachorro querendo pegar o rabo. Temos agora que apagar incêndio, mas não podemos perder o foco de que estamos tirando deles aquilo que era o mais importante (o narcotráfico). Não podemos nos deixar levar por um momento de mídia negativa. Temos uma proposta e quem entrar na nossa frente vai ser atropelado."
Migração de bandidos após UPPs
"O Complexo do Alemão (zona norte) é forte há mais de 10 anos. Quando fomos lá em abril de 2007 vocês viram o que a polícia encontrou. Então, o tráfico naquela região não se fortaleceu porque com a UPP foi todo mundo para lá. Mas a hora deles está no cronograma. E a gente sabe como fazer isso. Não estou aqui para fazer pirotecnia, mágica nenhuma. Mas insisto que não podemos, por conta de um problema, desviar toda uma proposta. Se não fizermos isso agora, vamos perder a oportunidade. Se a população fizer um exercício de reflexão sobre os últimos quatro anos vai perceber que mudou muito. No asfalto, os índices de criminalidade despencam há 15 meses."
Forças Armadas
"A Marinha está dando um exemplo para o País. O problema da segurança pública tem que ser tratado sem hipocrisia. Se os vizinhos têm estrutura, por que essa ajuda não pode acontecer? Por questão constitucional? Mas o fim da lei não é o público? A sociedade precisa esperar dois anos pela compra de um equipamento que a Marinha tem e pode nos emprestar? É inédito o que a Marinha está fazendo. Desde o início ela nos ajudou. Quando foram feitas as primeiras transferências de presos para Catanduvas foi a Marinha que nos emprestou o helicóptero para o transporte. E agora, os equipamentos que ela nos ofereceu já estão disponíveis. Tem seis carros blindados da Marinha que estão sendo usados neste momento para o transporte da tropa para a Vila Cruzeiro. A gente sabe onde quer chegar"
Ajuda do Exército
"(Não ofereceu) Nada. Nem sei se está de prontidão. Mas não posso me meter. O que posso dizer é que a Marinha está ajudando."
Polícia Rodoviária Federal
"Pedi que eles cumpram seu papel constitucional. Pedi um reforço na Baixada Fluminense, porque o Rio de Janeiro tem como característica ser cortado por diversas rodovias federais. Rapidamente eles nos atenderam. Mas, tecnicamente, como eles estão fazendo, eu não sei."
Governo federal
"Nós estamos fazendo nossa função. O projeto maior está dando certo. Sou policial federal e tenho relacionamento com a Polícia Federal, sei das dificuldades. A União e o governo federal têm que ter essa noção. Têm que dar condições à PF, essas questões de estrutura precisam ser resolvidas. Não podemos só falar desse assunto em época de crise. Se existem as competências é preciso dar condições para que cada um consiga dar conta do seu recado."
Boatos
"Não temos nenhuma informação sobre onda de ataques no próximo sábado. Chega muita informação no nosso setor de inteligência, mas isso requer uma análise, senão a gente não trabalha. Boatos existem muitos. Mas é preciso cuidado e atenção na formação do conhecimento da inteligência."
Policiamento nos túneis
"Já começou. Levamos oito meses para receberr as 350 motocicletas que precisávamos, graças a um processo de licitação burro, que parte do princípio de que todo gestor público é ladrão. Mas elas estão aí."
Efeito UPP
"A gente previa que ações como essas de agora poderiam acontecer. Mas quando, onde e a que horas, a gente não sabia. Inteligência não é adivinhação. Essas pessoas (que promovem os ataques criminosos) não têm organização ou logística. Se tivessem, a inteligência teria interceptado."
Copa 2014 e Olimpíada 2016
"Digo para a sociedade o que disse para o Comitê Olímpico internacional: problemas nós temos, sim. Isso é fruto de uma política de segurança que está mexendo com interesses. Mas nós não podemos recuar. Vamos permanecer firmes. Quando conversei com eles, eu só tinha um projeto para mostrar, que era do morro Dona Marta. Hoje, olha quantas UPPs nós já temos. E vamos continuar e vencer essa guerra."
Fonte: http://migre.me/2u2b1

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Bairro Maravilha - Barros Filho

Bairro Maravilha - Costa Barros

Jornal do Brasil - Rio - CÂMARA DOS VEREADORES Por que parou?


Recesso antecipado? Dos 51 vereadores, apenas 10 estiveram na Câmara para trabalhar Sem vereador, não tem discussão, nem votação.
Ontem, mais uma vez, essa foi a máxima na Câmara de Vereadores do Rio.
Dos 51 legisladores, apenas dez compareceram à Casa para discutir projetos em andamento e votar outros.
Com a falta de quórum, quatro propostas que estavam na ordem do dia tiveram votação adiada.
Entre elas, estava a que autoriza a abertura de dez novos conselhos tutelares no município.
Segundo o vereador peemedebista Professor Uóston, um dos poucos encontrados nos oito andares de gabinetes da Câmara, o número de faltosos tem crescido desde o mês de setembro, antes das eleições.
– Se continuarmos desse jeito, vamos atrasar o cronograma de discussão e aprovação do texto do Orçamento Municipal de 2011 – alertou Uóston, presi dente da Comissão de Orçamento.
– Muitos vereadores que começaram a faltar para se dedicar à sua própria campanha, ou à campanha de amigos e, desde então, têm abandonado as sessões.
A Mesa Diretora me co bra, mas não há o que fazer.
Uma das legisladoras que não foi encontrada em seu gabinete, no 9º andar, Líliam Sá (PR) alegou, por telefone, que tem trabalhado para o próximo mandato, como deputada federal: – Estive na Câmara hoje, sim.
Não sei como não fui vista.
Quando eu cheguei, a sessão já tinha caído por falta de quórum.
Depois, fui resolver umas papeladas que tenho que enviar a Brasília.
São coisas do meu novo mandato, como deputada – explicou.
– Amanhã (hoje) , tenho certeza de que a sessão não vai cair, já que na quinta há transmissão ao vivo pela TV Câmara.
O vereador Paulo Pinheiro (PPS) alerta para a proximidade do recesso natalino, que costuma ter início no dia 18 de dezembro.
– Tem vereador esquecendo que o Orçamento precisa ser discutido e aprovado antes do início do recesso – reclamou.
– Enquanto não votarem o Orçamento e suas emendas, ninguém vai ter férias.
Para Pinheiro, as faltas devem-se à seletividade dos representantes.
– Quando tem projeto de lei do governo em pauta, ninguém falta.
Sabe por que? Porque há cobrança por parte do próprio governo para que todos compareçam às votações.
Segundo informações da assessoria da Câmara, além das faltas, também é comum muitos vereadores chegarem, assinarem o livro de presença e depois irem embora.

Jornal do Brasil 
http://www.jb.com.br/rio-2/noticias/2010/11/18/camara-dos-vereadores-por-que-parou/ 

ARENA CARIOCA PAVUNA

Durante o lançamento das obras da Arena Carioca Pavuna (Nova Lona Cultural), nosso Prefeito Eduardo Paes falou sobre a importância da classe artística para a história da nossa cidade.


São os artistas que fazem a alma do Rio de Janeiro, por isso o apoio à cultura é fundamental e os principais investimentos do município no setor foi o fortalecimento a Riofilme, dando à empresa uma visão mais empresarial, possibilitando o avanço da cultura em espaços públicos, com a promoção de eventos como o Viradão Carioca e os projetos de construção das Arenas Cariocas da Pavuna, Madureira, Penha e Guaratiba. 


Serão equipamentos de excelente nível para o acesso de todos.


A arena é a evolução das antigas "lonas culturais". Será feita de alvenaria, o que significa a construção de um prédio que fará parte do patrimônio da Prefeitura, mas principalmente patrimônio da Pavuna e dos seus moradores. 


É a primeira obra na Zona Norte, na Área da Cultura, com valor superior a R$ 3.000.000,00. Agora a cultura no suburbio será realmente levada a sério.


O município está exercendo um papel fundamental. E são medidas como essa que fazem toda a diferença.

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Atividades é que não vão faltar!

Os moradores de Honório Gurgel, receberam neste domingo, dia 21 de Novembro, um presente da Prefeitura do Rio que vai deixar todo mundo em forma: o Lançamento de Início das Obras da Vila Olímpica de Honório Gurgel e EDI (Espaço de Desenvolvimento Infantil).
Instalado na Rua Ururaí – Honório Gurgel (Esquina com Rua Aureolino de Abreu).
O lançamento teve a presença do nosso Prefeito Eduardo Paes, o Deputado Rafael Picciani, o Deputado Pedro Paulo, além de vários representantes da comunidade local e os próprios moradores.
A aposta, na construção da Vila Olímpica, é sempre na descoberta e preparação de jovens talentos esportivos. Queremos aumentar e qualificar, para cada vez mais ter o esporte como uma forma de trazer a garotada pro lado do bem, que é o que a gente precisa no Rio de Janeiro - defendeu o Prefeito.